AF/ DF
Ontem falava sobre o encantamento / alumbramento que algumas pessoas causam em mim. Uma espécie de over empatia, a over admiração, dessas coisas que o outro é, te mostra e que te deixa boquiaberto com os olhos marejados de emoção em presenciar um ser tão especial.
E aconteceu recentemente. Um desses encantamentos a primeira vista. O jeito de chegar, as palavras não pensadas, os interesses, a despretensão...
Lembro-me daquele domingo fomos ver um show no parque. O dia não foi perfeito pois um momento de desencanto aconteceu. Mas mesmo assim, continuei encantada porque sempre houve sinceridade da intenções e não intenções. Ainda que tenha quebrado o meu coração, aquela conversa difícil e profunda foi das coisas mais importantes da vida. A sinceridade é essa coisa mágica, que muitas vezes machuca mas também me aquece.
Lembro-me daquele domingo fomos ver um show no parque. O dia não foi perfeito pois um momento de desencanto aconteceu. Mas mesmo assim, continuei encantada porque sempre houve sinceridade da intenções e não intenções. Ainda que tenha quebrado o meu coração, aquela conversa difícil e profunda foi das coisas mais importantes da vida. A sinceridade é essa coisa mágica, que muitas vezes machuca mas também me aquece.
E nada será como antes. Agora eu tenho uma nova referência, a régua mudou. E o espaço para pessoas "rasas", é cada vez mais restrito. Agora que conheço o profundo, nunca mais conseguirei ficar só molhando os pés. eu quero mergulhar.
Eu quero mergulhar, eu quero horas de conversas de assuntos variados com gente apaixonada pela vida, com projetos utópicos e brilho nos olhos; de gente sem pudores em despir a alma, seus sofrimentos e frustrações; de gente que diz eu te amo, que abraça, que sorri largo e ri alto; de gente que sempre vê o copo meio cheio, ainda que estejamos nos afundando nesse mundo quase vazio de empatia e esperança.
Eu quero a utopia do encanto.
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